Gostei imenso deste texto. Só um reparo. A “subvenção popular” não funciona em Portugal também, mas não só, mas também, porque as pessoas não têm rendimento disponível para dar 5€ por mês para lerem uma publicação subversiva. Em 2025, a existência de anarquismo de pensamento só pode funcionar por um esforço da burguesia que não se conforma no seu relativo privilégio insustentável. Proudhon, Aquilino Ribeiro e Emma Goldman foram excepções. O mais comum era e continua a ser, os filhos da burguesia e da aristocracia, se revoltarem contra injustiças, excessos de desigualdade que, a bem dizer, se formos bem a ver, coloca em risco a própria burguesia.
Muito bom, caro Flávio. Obrigado por teres vindo a este Encontros.
Neste mundo meticulosamente hierarquizado e em perpétua desordem, precisamos de anarqusmo que traga a ordem dissipando as hierarquias.
Como jornalista e de esquerda, gostei muito desta publicação! Mais anarquismo na imprensa e nos media precisa-se!
Gostei imenso deste texto. Só um reparo. A “subvenção popular” não funciona em Portugal também, mas não só, mas também, porque as pessoas não têm rendimento disponível para dar 5€ por mês para lerem uma publicação subversiva. Em 2025, a existência de anarquismo de pensamento só pode funcionar por um esforço da burguesia que não se conforma no seu relativo privilégio insustentável. Proudhon, Aquilino Ribeiro e Emma Goldman foram excepções. O mais comum era e continua a ser, os filhos da burguesia e da aristocracia, se revoltarem contra injustiças, excessos de desigualdade que, a bem dizer, se formos bem a ver, coloca em risco a própria burguesia.